Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

sexta-feira, 21 de julho de 2017

Em Villa Fresca de Azeitão

* Victor Nogueira

Uma vila à sombra das Quintas das Torres e da Bacalhoa, com seus palácios, outrora zona de lazer para a nobreza, que conserva ainda alguns recantos aprazíveis e bucólicos numa paróquia cujo orago é S. Simão, o Cananeu.  O nome "de Azeitão"  resulta dos extensos olivais que, na época árabe, dominaram esta zona, sendo comum a outras povoações como Vila Nogueira de Azeitão, Brejos de Azeitão e Vendas de Azeitão. As freguesias de S. Lourenço e de S. Simão desde a Idade Média estiveram integradas no Concelho de Sesimbra, tendo-se autonomizado de 1759 a 1855, quando foram integradas no Município de Setúbal. Enquanto Concelho autónomo a sua sede inicial foi em Vila Fresca, passando depois para Vila Nogueira.


Palácio da Bacalhoa





Igreja de S. Simão




Chafariz, bebedouro para animais e pormenores



uma "relíquia" de cabine telefónica




Largo 25 de Abril, com uma pequena escadaria para suprir o desnível com a Rua de S. Simão









VER TAMBÉM

Em torno da Igreja de S. Simão (Vila Fresca de Azeitão)

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