Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

quarta-feira, 25 de maio de 2016

ao meu olhar, Porto sentido no antigamente

* Victor Nogueira

Cedofeita




1937 (Manuel)

Igreja românica de Cedofeita - 1948
desenho jj castro ferreira

Palácio de Cristal



1942.06 (Maria Emília)


No antigo Palácio de Cristal, no Porto - o fotógrafo do Século diz que eu estive lá, em 1950, mas juro que me não lembro. Na 1ª fila, da esquerda para a direita - a minha tia Maria Luísa, a minha mãe e o escriba qd criança 


1950 05 06 (Victor)


Palácio de Cristal


Jardim do Palácio de Cristal - Capela de Carlos Alberto - 1948

desenhos de jj castro ferreira

* fotos Victor Nogueira

Sé Catedral



vista geral



Rua dos Bragas
e a degradação do 330 onde durante decénios morou o meu avô materno

1963


O meu avô materno à janela. O portão grande dava acesso a uma "ilha" a seguir fotografada a partir duma janela das traseiras,  do meu quarto quando lá aboletava.  No r/c funcionava uma carvoaria. Entre os dois portões o carro do meu tio Zé Barroso.


Ao fundo a Rua de Cedofeita. Toda a correnteza foi demolida e substituída por um prédio que para grande desgosto do meu avô lhe tirou o sol durante grande parte do dia, deixando assim de ser soalheira e quente, sobretudo no inverno

1974



1974.01 - A minha mãe à porta da casa e o meu avô à janela. No princípio, nos anos 40, o namoro era do 1º andar para a rua e depois pelo postigo gradeado da porta no r/c, com a minha tia Almira a "vigiar" no cimo das escadas. 




O photo-andarilho descendo a Rua dos Bragas e à porta do 330 (fotos MENS)



O meu avô apanhando o sol de inverno



a casa em crescente ruína


a Faculdade de Engenharia - Em 1º plano, a Capela dos Anjos onde o meu avô ia à missa


registo de azulejos

Travessa da Carvalhosa


1950 - na foto a minha mãe, os meus avós e os meus tios. A foto deve ser da minha tia Lili




Aqui, no nº 44, na casa do meu avô paterno, vivi com a minha mãe em 1949/50 (fotos de 1981)

Rua S. Bento da Vitória (corrigido)


Rotunda da Boavista
  
~~

(pormenor do monumento aos Heróis da Guerra Peninsular)

Cemitério  de Agramonte


Pavilhão dos Desportos


(Feira do Livro)

Avenida dos Aliados



Câmara Municipal

Ribeira, vista a partir da Igreja dos Grilos


(Teresa e Igreja dos Grilos)



(a foto tinha a "profundidade" que lhe dava a Joana Princesa, à direita, "recortada" desta publicação, ficando apenas as mãos)


Bolhão




Clarabóias na Rua José Falcão



VER TEXTO clicando EM

Porto Sentido

1 comentário:

Américo Conceição e Simão Gomes disse...

Só hoje descobri este blogue. Parece-me interessante e vou passar a acompanhar. A foto duvidosa é na Rua de S. Bento da Vitória nº 58, à esquerda de quem a desce e não na Rua das Taipas.